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A Evolução do Marketing Digital e as Tendências Para as Lojas Online em 2024

Tendências | Marketing Digital

A Evolução do Marketing Digital e as Tendências Para as Lojas Online em 2024

Com a aceleração da migração para o mundo online por conta da pandemia, quem se adaptou ao mundo digital já saiu na frente. E você? Está adaptado(a)?

 

Tempo de leitura: 5 minutos

Os últimos anos foram marcados por uma explosão no Marketing Digital, acelerada por conta da Pandemia. Principalmente no e-commerce, o crescimento foi exponencial. O comportamento do consumidor mudou, ocorreram vários avanços tecnológicos e as lojas online viram suas vendas dispararem.

Entre 2019 e 2022, o comércio eletrônico brasileiro movimentou mais de R$450 bilhões, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Em 2023, as vendas do comércio eletrônico na América Latina somaram US$479 bilhões, revelou o estudo “E-commerce and Payment Landscape in Latin America”, da PagSeguro. Além disso, o estudo também mostrou que 82% dos consumidores fizeram suas compras online. A expectativa para o futuro? O faturamento do comércio eletrônico na América Latina deve chegar a US$870 bi em 2026!

As empresas têm se adaptado ao mundo das vendas onlines, porém, algumas ainda têm ficado para trás e outras, que estão chegando agora nesse universo, ainda precisam de algumas orientações para garantir o sucesso online. Até porque, com uma concorrência tão vasta, é extremamente importante buscar formas de se destacar e se diferenciar! E é importante também estar por dentro das tendências do Marketing Digital.

E o que esperar para 2024? E quais tendências moldarão o futuro do marketing digital para lojas online? A gente te conta abaixo:

1. Personalização Hiper-Relevante:

A hiper-personalização não é mais um diferencial, mas uma necessidade. Os consumidores esperam experiências personalizadas em cada etapa da jornada de compra. Para oferecer essa experiência, utilize dados de comportamento, históricos de compra e preferências para criar ofertas, conteúdos e anúncios personalizados. E nessa fase, você pode também utilizar as ferramentas de inteligência artificial a seu favor!

2. Conteúdo que conecta e que converte:

O conteúdo com certeza é a base para o Marketing Digital. Mas é necessário criar conteúdo que engaje, converta e que seja relevante para o seu público. Invista em blog posts, vídeos, infográficos, e-books…e analise quais dos conteúdos mais engajam sua audiência, para entender em quais deles vale a pena dedicar mais esforços e, quem sabe, investimento em impulsionamento. 

3. Video Marketing em alta:

Com novas gerações tão aceleradas e consumindo cada vez mais conteúdos em vídeo, os e-commerces que não aproveitarem essa tendência podem perder grandes oportunidades. Mas lembre-se: não faça mais do mesmo! Se diferencie da concorrência! Destaque-se!

4. Marketing de influência também tem destaque:

Uma boa alternativa para dar mais destaque ao seu negócio é o uso de influenciadores digitais. Porém, é necessário que sejam autênticos e que, principalmente, mostrem uma conexão real com a sua marca e com o seu público. 

5. Social Selling para encontrar, engajar e se aproximar do seu público:

Social Selling é a arte de vender nas redes sociais. Saiba usar as ferramentas poderosas das redes sociais para alcançar novos clientes e aumentar suas vendas. Sempre publique conteúdos relevantes, interaja com seu público de uma forma REAL e HUMANIZADA para alcançar seus objetivos! 

Não é segredo! Você precisa acompanhar as tendências e estar preparado para as constantes evoluções do Marketing Digital. Isso será essencial para o seu e-commerce alcançar o sucesso! E, nessa jornada, você pode contar com a HD.M e nossos profissionais estratégicos e dinâmicos!

Escrito por:

Maraia Juliana

Coordenadora de Comunicação e especialista de mídias digitais. Apaixonada por entender as tendências de Marketing e comportamento, além de fã número um do RBD.

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Sistemas IA de criação de imagem vs. Designers e artistas

Inteligência Artificial que desenha vs. Designers e artistas

Uma correlação possível ou uma guerra travada entre IA e os profissionais do ramo do design?

Se “uma imagem vale mais que mil palavras”, quantas palavras valem uma imagem? Ou melhor, quantas e quais palavras são capazes de criar uma imagem? Acha que isso não faz sentido nenhum? Calma, neste post vamos explicar o quanto isso pode fazer sentido agora, com os mais recentes sistemas de Inteligência Artificial (IA) que desenham.

O que é Inteligência Artificial e como funciona?

De forma bem objetiva, a Inteligência Artificial dá às máquinas, dispositivos, softwares e sistemas, a possibilidade de pensarem, aprenderem, decidirem e se aperfeiçoarem constantemente de maneira lógica e racional, como nós, seres humanos (e muitas vezes até de nos superarem, já que processam infinitamente mais rápido). O grande objetivo por trás do uso desse tipo de tecnologia é o de evoluirmos e otimizarmos funções nos mais diversos âmbitos da sociedade, como: facilitar tarefas do dia a dia, modernizar processos de produção e até avançar em pesquisas científicas que podem revolucionar o ramo da saúde.

O que são as IAs que criam imagens?


Para explicar o que são e como é possível gerar imagens com Inteligência Artificial, voltaremos à nossa metáfora das palavras para podermos dizer, de prontidão, que algumas poucas palavras podem ser mais que suficientes para criar uma imagem quando falamos desses atuais e modernos sistemas. Projetados para transformar prompts de texto, ou seja, linguagem natural, em imagens realistas, ferramentas como as DALL-E e Midjourney, são bastante recentes, mas vieram para dar uma “mexida” no mundo dos criadores de arte.

Já imaginou como seria o apartamento da “Moça com Brinco de Pérola” de Johannes Vermeer? O Dall-E pode te ajudar com isso.

Por que considerá-las mais uma ferramenta de design? 

 

Quando se fala em IA, quase que automaticamente esse assunto vem acompanhado de discussão acerca de ética e, neste caso específico, o de criatividade e criações autorais. E isso é importante e não deve cessar. Mas também é válido pararmos para pensar que hoje, há diversos exemplos onde esse tipo de tecnologia está inserida em nosso cotidiano. Tanto que, às vezes, sequer nos damos conta de que ela está lá. E isso está relacionado a praticidade que ela pode gerar na nossa rotina, principalmente no meio profissional.

 

Como mencionamos no tópico anterior, as ferramentas de Inteligência Artificial que criam imagens e desenhos são muito recentes (lançadas em meados de 2021), então é de se esperar que os debates em torno disso estejam em alta. Mas, essa relação da tecnologia em nossas vidas é algo crescente, portanto, será que “fugir” ou “negá-las” não significa dar passos para trás? O ponto aqui é mostrar que elas podem, sim, somar como ferramentas de trabalho na rotina de designers e artistas, de forma que eles ainda tenham todo o aval de autoria pelas suas criações. 

 

Basta partir da ideia de que, por essas ferramentas se limitarem ao comendo textual, é imprescindível que haja uma mente criativa por trás, que tenha a capacidade de direcionar a IA ao resultado que se deseja alcançar. Além disso, o tipo de uso dessas ferramentas têm se mostrado múltiplos, já que através desses sistemas é possível criar desenhos do zero, bem como efetuar edições ou criar versões realistas de uma imagem original do artista ou designer. Vale a pena testar.

Confira nossas soluções para criação e design!

Antes de você ir!

Dá uma olhada nessa dica de leitura que a gente separou para você e que tem tudo a ver com o texto que você acabou de ler!

Livro: EU, ROBÔ

Autor: Isaac Asimov

Idealizado por:

Henrique Della Coletta

Fundador da HD.M e especialista em Marketing Digital. Formado pela PUC – SP com pós-graduações em Marketing Digital e Gestão de Reputação na Era Digital. Apaixonado pela criatividade e por entender comportamentos sociais.

Escrito por:

Bianca Godoy Novena

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Como a era digital criou a eleição mais polarizada do Brasil?

Como a era digital criou a eleição mais polarizada do Brasil?

Neste ano de 2022 nós teremos a 23ª eleição direta no Brasil. E, diferente das outras edições, esta, mais do que nunca, está marcada por uma influência direta da era digital. Muito mais do que o último pleito.

Longe de termos uma Cambridge Analytica aqui no Brasil, a polarização está sendo reforçada por uma lista de três tópicos que vamos explorar mais aqui embaixo. Independente do seu lado da balança, vem com a gente que explicamos melhor:

ANTES DE COMEÇARMOS. 

Temos uma recomendação de leitura sobre o tema e ela influenciou bastante a escrita deste texto.

Livro: OS QUATRO

Autor: Scott Galloway

AGORA VAMOS LÁ:

1. “ESTÃO OUVINDO A GENTE!”

Todo mundo já falou ou já ouviu alguém falar isso. Na verdade eles não estão ouvindo, não diretamente pelo menos (Vamos explorar esse tema em outro texto). Isso tudo são dados de comportamento e localização que você está enviando a partir do seu celular para o famoso ALGORITMO.

Todo mundo sabe que as grandes empresas, principalmente as de mídias sociais, como Meta (facebook e instagram) e Tiktok tem algoritmos que conseguem capturar nossos gostos e padrões de comportamento para nos mostrar exatamente o conteúdo que queremos ver.

Agora, pense um pouquinho:
Por que isso acontece? 

Simples. Porque é mais barato!

As empresas de mídias sociais ganham dinheiro vendendo espaços publicitários e dados de comportamento para empresas. Em contrapartida o maior custo deles é o de distribuição de todos os conteúdos, pagos ou não, para as pessoas.

Se você está num dilema mortal entre pedir uma pizza ou um lanche, a mídia social terá mais trabalho de te convencer entre um ou outro, pois ela precisará usar mais conteúdos para que você finalmente faça sua escolha. 

Na política isso não é diferente. Se você é uma pessoa em cima do muro, as mídias sociais não se darão ao trabalho de ficar te convencendo. Agora, caso você tenha uma leve inclinação para um dos dois lados, prepare-se para pular de vez para ele. Pois será mais rentável para as plataformas, já que os anúncios atingirão o público certo e serão mais convertidos, fazendo com que mais empresas coloquem mais dinheiro nas plataformas. 

2. CADA UM NO SEU QUADRADO

Você agora está imerso no mundo da sua opção política. Vê vídeos, posts, carrossel, links no Google (orgânicos e pagos), enfim. Vira um consumidor feroz de conteúdos da sua opção. No meio deste processo, você esqueceu de uma coisa. Onde está o outro lado? 

Uma pesquisa do PorderData (link aqui) de Outubro de 2021 constatou que 45% dos brasileiros gasta entre 1 e 5 horas por dia nas mídias sociais e 35% passa até uma hora em uma das plataformas disponíveis no mercado. 

Lembre-se, para as empresas, é mais interessante que você esteja de um dos lados da moeda, portanto, quanto mais tempo você passar ali dentro, mais as plataformas vão te “afundar” neste lado e pouco a pouco você vai esquecendo que o outro lado existe simplesmente porque não chegará até você uma opinião contrária a sua. 

Esse isolamento é um dos principais motivos porque vivemos uma era de polarizações extremas. Como nós temos poder sobre que tipo de informação vamos consumir, quanto mais tempo passamos assistindo algo que nos “faça bem”, mais nos esquecemos daquilo que pode trazer um contraponto. E dessa maneira cada um vai ficando no seu quadrado, construindo muros em volta dele.

3. A ERA DAS OPINIÕES

Hoje temos uma infinidade de formatos de conteúdos em uma infinidade de plataformas. E para cada formato em cada mídia temos pessoas que gostam de expressar suas opiniões. 

Uma pesquisa feita pela Nilsen e exposta pela Folha de São Paulo e o jornal O Povo (link aqui) levantou que hoje existam 500 mil influenciadores digitais no Brasil (pessoas que tem a partir de 10 mil seguidores).

Achar um ou mais influenciadores que estejam no mesmo lado que você não é uma tarefa necessariamente difícil. Com tanta gente expressando sua opinião sem um controle claro do que está sendo dito e principalmente, sem uma opinião contrária para gerar o debate (SAUDÁVEL), é criada uma “surdez seletiva” para qualquer opinião que pode parecer levemente contrária a sua ou àquela pessoa que está falando e te influenciando. 

E AGORA? 

Com todos estes fatores influenciando, os resultados não poderiam ser diferentes. Há 3 semanas atrás, na pesquisa de intenções de voto do Datafolha (link aqui ) os dois principais candidatos (O ex-presidente Lula e o atual presidente Bolsonaro) acumulam, juntos, 75% das intenções de voto (47% para o ex-presidente e 28% para o atual presidente). Ou seja, 25% dos votos estão distribuídos entre os outros candidatos, votos brancos e quem vai anular. 

 

Para efeitos de comparação, o pleito que elegeu Bolsonaro teve, no primeiro turno, uma distribuição muito mais igualitária entre seus candidatos. 

O atual presidente tinha “apenas” 36% das intenções de votos, Fernando Haddad tinha 22% e até mesmo o candidato Ciro Gomes tinha 11% (hoje este pontua 8% em 2022). – Link para o gráfico aqui

 

Independente das discussões políticas e formas de governar, fica evidente que hoje a polarização se tornou uma realidade e que as plataformas digitais tem contribuído ativamente com ela. Seja pelo corpo político diretamente com propagandas e interações diretas nas plataformas, seja através de seus apoiadores com opiniões, vídeos e outros conteúdos que amplificam o alcance dos políticos.

 

O QUE ESPERAR LÁ NA FRENTE? 

Polarizações e radicalizações nunca foram muito saudáveis para nós, porém, será interessante analisar como os eventos futuros vão se desdobrar e como será a condução do tema político através das mídias sociais e demais plataformas. Para quem ainda está em cima do muro, brinque com o Algoritmo, fala pra ele que você gosta de um lado, volta, fala que gosta do outro. De repente você consegue convencer outras pessoas ao seu redor que a discussão é saudável e ajuda todo mundo!

Escrito por:

Henrique Della Coletta

Fundador da HD.M e especialista em Marketing Digital. Formado pela PUC – SP com pós-graduações em Marketing Digital e Gestão de Reputação na Era Digital. Apaixonado pela criatividade e por entender comportamentos sociais.

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