O ano era 2010, e o cantor americano Dave Carroll lançava seu hit “United breakes Guitars” (https://www.youtube.com/watch?v=5YGc4zOqozo). No vídeo, a banda critica a gigante americana United Airlines por terem quebrado sua guitarra durante o despacho de bagagem e terem se negado a ressarcir o cantor. Algumas milhões de visualizações depois e a empresa não só pagou o cantor com indenização, como enfrentou uma enxurrada de denúncias e críticas de outros clientes.
Este foi um dos primeiros cases do que a influência de alguém pode fazer por uma marca. Positivo ou não, a partir deste ponto muita coisa ia mudar de lá para cá.
O Marketing de Influência
Essa forma de fazer marketing baseia-se principalmente no uso da imagem ou escrita de alguém que exerce influência sobre um grupo de pessoas para promover uma marca, um produto ou um serviço em troca de uma permuta ou valor pré-definido. Ao longo destes anos vimos uma explosão desse “Influencers” que hoje inclusive se definem assim profissionalmente.
Segundo um levantamento que fizemos em outro texto aqui na HD.M, hoje, existem cerca de 500 mil influenciadores digitais no Brasil (pessoas que tem acima de 10 mil seguidores) e seus nichos são os mais variados possíveis.
Um mercado que hoje, estima-se movimentar cifras acima do BILHÃO de reais por ano.
Fora o que as marcas pagam à estes influenciadores, as plataformas de mídias sociais, para manterem estes perfis criando conteúdo nelas, também pagam grandes quantias de acordo com as visualizações e outras métricas. Aumentando ainda mais as cifras deste mercado.
Surge o sinal amarelo…
Desde o ano passado, vimos diversas empresas do setor de Tecnologia fazerem demissões em massa. Google, Microsoft, Meta, entre outras, demitiram pessoas às milhares. Mostrando que a situação econômica atual é desafiadora até mesmo para gigantes do mundo corporativo.
Não só isso, muitas ferramentas destas empresas, como Instagram e TikTok (pertencente à ByteDance) começaram a atualizar seus algoritmos neste começo de ano, seja para filtrar seus criadores, como o TikTok, como para barrar tanto dinheiro pago aos influenciadores, como o Instagram, “forçando” que estes criadores de conteúdo pensem em outras formas de gerar renda dentro da ferramenta.
E isso tem desagradado muitos profissionais deste mercado.