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5 dicas para criar uma campanha nas mídias sociais

5 dicas para criar uma campanha nas mídias sociais

Um guia prático para te ajudar na hora de otimizar a entrega dos seus resultados.

Tempo de leitura: 7 minutos

Se você quer desenvolver um negócio que dê resultado no mundo digital, sua estratégia precisa considerar campanhas pagas. Para te ajudar, nós separamos 5 dicas para você levar em consideração na hora de lançar suas campanhas nas mídias sociais.

1. Antes de tudo, defina seu público-alvo

O público-alvo é parte fundamental para garantir o sucesso da sua campanha, afinal de contas, quem deseja atingir todo mundo, vai acabar atingindo ninguém.

Caso você não tenha definido quem é o seu público-alvo, você pode usar como base as informações de público das suas mídias sociais ou site. 

Com essa definição você conseguirá criar mensagens mais assertivas para gerar mais impacto, seja na hora de crescer sua audiência (mais seguidores), seja na hora de gerar mais leads. 

Além disso, você poderá ter…

2. Criativos para mídias pagas

Nas mídias sociais, tudo é visual, por isso na hora de criar seu conteúdo para o público-alvo leve em consideração que tipo de conteúdo ele gosta de consumir:

São imagens estáticas ou um carrossel?
Vídeos longos ou curtos?

Para facilitar esta decisão, leve em consideração que as gerações mais novas (GenZ e Millenials) são mais suscetíveis a conteúdos audiovisuais (vídeos), enquanto as gerações mais velhas (Gen. X e Boomers) gostam de mensagens mais diretas, independente do formato.

3. Estruture um Teste A/B

Você definiu seu público e está produzindo os conteúdos, mas calma…

Só um tipo de conteúdo serve?

A resposta é: “Não sabemos!”

E é por isso que existe o Teste A/B. A dinâmica deste formato de teste é bem simples:

“Propor duas abordagens com apenas UMA mudança, para descobrir qual tem uma melhor performance.“

No caso das campanhas de mídias sociais pagas, estruture um teste que leve em consideração, por exemplo, a conexão do seu usuário. Ou seja, vídeos são mais pesados que imagens, por isso, exigem mais dados para carregar. Se o seu usuário não tem acesso a uma boa conexão ao longo do dia, seu vídeo não atingirá o resultado necessário e você só está perdendo dinheiro.

Por outro lado, considerando criar uma versão do mesmo vídeo em carrossel, ou resumir seu conteúdo em uma imagem única com um bom apelo, vai levar sua campanha para uma audiência dentro de seu público que não conseguiria interagir se ela fosse exclusivamente feita de vídeo.

4. Defina seu objetivo

Ótimo! Agora você tem seu público, criou os conteúdos estruturando um teste A/B para validar a otimização da sua campanha e tudo parece estar pronto para lançá-la, certo?

Errado! O que você pretende atingir com essa campanha?

Novos seguidores? Gerar mais leads? Mostrar sua marca para o mundo? Levar pessoas para a sua loja física?

Definir um objetivo claro para sua campanha será um fator fundamental para, depois que ela acabar, você saber se ela foi um sucesso ou não. No final de cada campanha, sempre teremos os mesmos dados – Alcance, clicks, CTR, custo por click, novos seguidores, etc… – e dependendo do seu objetivo principal, nem todos servem para a sua análise. 

Clicks para o site, em uma campanha cujo objetivo era trazer novos seguidores, é uma “curiosidade interessante”. Assim como novos seguidores quando você buscava mais leads, é, no final, apenas a ampliação do topo do seu funil. 

E para garantir que sua campanha fique dentro do objetivo primário, tenha sempre disposição para “Errar rápido para ajustar rápido”. Dê no máximo 3 dias para identificar se seus objetivos estão sendo cumpridos ou não.

5. Identifique os KPIs / Métricas corretas

Claro que, para medir se seu objetivo está sendo cumprido, são necessárias as métricas e KPIs certos. Em “A Startup Enxuta”, Eric Ries, comenta que nós precisamos fugir das “Métricas de vaidade” e não tomarmos decisões com base nelas. 

De uma maneira bem resumida, vamos pensar que a sua campanha buscava ter mais seguidores. 

Obviamente, você precisa olhar para o número de NOVOS SEGUIDORES. 

Mas chamar sua campanha de sucesso só porque ela trouxe novos seguidores, é quase um erro. 

Comece a olhar também outros dados para saber se, por exemplo, seu investimento “se pagou”, ou até mesmo quanto custa cada novo seguidor (Custo total da campanha / Novos seguidores).

Veja também se estes novos seguidores tem a ver com o público-alvo que você definiu lá no começo de tudo.

Essa nova abordagem permitirá que você melhore sua decisão estratégica, tornando suas campanhas cada vez mais eficientes.

E agora…

Com essas 5 dicas para criar uma campanha nas mídias sociais, você conseguirá trazer mais eficiência para o seu investimento neste pilar do Marketing Digital. Otimizando sua verba para trazer resultados mais interessantes para o seu negócio. 

Aqui na HD.M nossa equipe está pronta para trazer este tipo de inteligência e operação para o seu negócio. Conte conosco para transformar seu negócio, preencha o formulário abaixo, ou mande uma mensagem no Whats! 

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Idealizado por:

Henrique Della Coletta

Fundador da HD.M e especialista em Marketing Digital. Formado pela PUC – SP com pós-graduações em Marketing Digital e Gestão de Reputação na Era Digital. Apaixonado pela criatividade e por entender comportamentos sociais.

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Como a era digital criou a eleição mais polarizada do Brasil?

Como a era digital criou a eleição mais polarizada do Brasil?

Neste ano de 2022 nós teremos a 23ª eleição direta no Brasil. E, diferente das outras edições, esta, mais do que nunca, está marcada por uma influência direta da era digital. Muito mais do que o último pleito.

Longe de termos uma Cambridge Analytica aqui no Brasil, a polarização está sendo reforçada por uma lista de três tópicos que vamos explorar mais aqui embaixo. Independente do seu lado da balança, vem com a gente que explicamos melhor:

ANTES DE COMEÇARMOS. 

Temos uma recomendação de leitura sobre o tema e ela influenciou bastante a escrita deste texto.

Livro: OS QUATRO

Autor: Scott Galloway

AGORA VAMOS LÁ:

1. “ESTÃO OUVINDO A GENTE!”

Todo mundo já falou ou já ouviu alguém falar isso. Na verdade eles não estão ouvindo, não diretamente pelo menos (Vamos explorar esse tema em outro texto). Isso tudo são dados de comportamento e localização que você está enviando a partir do seu celular para o famoso ALGORITMO.

Todo mundo sabe que as grandes empresas, principalmente as de mídias sociais, como Meta (facebook e instagram) e Tiktok tem algoritmos que conseguem capturar nossos gostos e padrões de comportamento para nos mostrar exatamente o conteúdo que queremos ver.

Agora, pense um pouquinho:
Por que isso acontece? 

Simples. Porque é mais barato!

As empresas de mídias sociais ganham dinheiro vendendo espaços publicitários e dados de comportamento para empresas. Em contrapartida o maior custo deles é o de distribuição de todos os conteúdos, pagos ou não, para as pessoas.

Se você está num dilema mortal entre pedir uma pizza ou um lanche, a mídia social terá mais trabalho de te convencer entre um ou outro, pois ela precisará usar mais conteúdos para que você finalmente faça sua escolha. 

Na política isso não é diferente. Se você é uma pessoa em cima do muro, as mídias sociais não se darão ao trabalho de ficar te convencendo. Agora, caso você tenha uma leve inclinação para um dos dois lados, prepare-se para pular de vez para ele. Pois será mais rentável para as plataformas, já que os anúncios atingirão o público certo e serão mais convertidos, fazendo com que mais empresas coloquem mais dinheiro nas plataformas. 

2. CADA UM NO SEU QUADRADO

Você agora está imerso no mundo da sua opção política. Vê vídeos, posts, carrossel, links no Google (orgânicos e pagos), enfim. Vira um consumidor feroz de conteúdos da sua opção. No meio deste processo, você esqueceu de uma coisa. Onde está o outro lado? 

Uma pesquisa do PorderData (link aqui) de Outubro de 2021 constatou que 45% dos brasileiros gasta entre 1 e 5 horas por dia nas mídias sociais e 35% passa até uma hora em uma das plataformas disponíveis no mercado. 

Lembre-se, para as empresas, é mais interessante que você esteja de um dos lados da moeda, portanto, quanto mais tempo você passar ali dentro, mais as plataformas vão te “afundar” neste lado e pouco a pouco você vai esquecendo que o outro lado existe simplesmente porque não chegará até você uma opinião contrária a sua. 

Esse isolamento é um dos principais motivos porque vivemos uma era de polarizações extremas. Como nós temos poder sobre que tipo de informação vamos consumir, quanto mais tempo passamos assistindo algo que nos “faça bem”, mais nos esquecemos daquilo que pode trazer um contraponto. E dessa maneira cada um vai ficando no seu quadrado, construindo muros em volta dele.

3. A ERA DAS OPINIÕES

Hoje temos uma infinidade de formatos de conteúdos em uma infinidade de plataformas. E para cada formato em cada mídia temos pessoas que gostam de expressar suas opiniões. 

Uma pesquisa feita pela Nilsen e exposta pela Folha de São Paulo e o jornal O Povo (link aqui) levantou que hoje existam 500 mil influenciadores digitais no Brasil (pessoas que tem a partir de 10 mil seguidores).

Achar um ou mais influenciadores que estejam no mesmo lado que você não é uma tarefa necessariamente difícil. Com tanta gente expressando sua opinião sem um controle claro do que está sendo dito e principalmente, sem uma opinião contrária para gerar o debate (SAUDÁVEL), é criada uma “surdez seletiva” para qualquer opinião que pode parecer levemente contrária a sua ou àquela pessoa que está falando e te influenciando. 

E AGORA? 

Com todos estes fatores influenciando, os resultados não poderiam ser diferentes. Há 3 semanas atrás, na pesquisa de intenções de voto do Datafolha (link aqui ) os dois principais candidatos (O ex-presidente Lula e o atual presidente Bolsonaro) acumulam, juntos, 75% das intenções de voto (47% para o ex-presidente e 28% para o atual presidente). Ou seja, 25% dos votos estão distribuídos entre os outros candidatos, votos brancos e quem vai anular. 

 

Para efeitos de comparação, o pleito que elegeu Bolsonaro teve, no primeiro turno, uma distribuição muito mais igualitária entre seus candidatos. 

O atual presidente tinha “apenas” 36% das intenções de votos, Fernando Haddad tinha 22% e até mesmo o candidato Ciro Gomes tinha 11% (hoje este pontua 8% em 2022). – Link para o gráfico aqui

 

Independente das discussões políticas e formas de governar, fica evidente que hoje a polarização se tornou uma realidade e que as plataformas digitais tem contribuído ativamente com ela. Seja pelo corpo político diretamente com propagandas e interações diretas nas plataformas, seja através de seus apoiadores com opiniões, vídeos e outros conteúdos que amplificam o alcance dos políticos.

 

O QUE ESPERAR LÁ NA FRENTE? 

Polarizações e radicalizações nunca foram muito saudáveis para nós, porém, será interessante analisar como os eventos futuros vão se desdobrar e como será a condução do tema político através das mídias sociais e demais plataformas. Para quem ainda está em cima do muro, brinque com o Algoritmo, fala pra ele que você gosta de um lado, volta, fala que gosta do outro. De repente você consegue convencer outras pessoas ao seu redor que a discussão é saudável e ajuda todo mundo!

Escrito por:

Henrique Della Coletta

Fundador da HD.M e especialista em Marketing Digital. Formado pela PUC – SP com pós-graduações em Marketing Digital e Gestão de Reputação na Era Digital. Apaixonado pela criatividade e por entender comportamentos sociais.

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Hoje nós vivemos em um mundo guiado pelas plataformas digitais. Mídias Sociais, serviços de streaming, Youtube e outros, estão transformando, dia após dia, a forma como nós consumimos conteúdos e buscamos entretenimento. MAS. Como nem tudo é perfeito, constantemente somos pegos por propagandas indesejadas, conteúdos ruins e informações duvidosas. Como resolver esse problema? Ajudando as marcas a entenderem exatamente qual o seu perfil de consumo digital, para que elas possam trabalhar com mais eficiência e trazer uma experiência melhor para você! Boa pesquisa!


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